Peritos foram ao local nesta manhã para examinar o corpo do detento.
A Polícia Civil divulgou na quarta-feira (3) imagens que mostram o momento em que um homem deixa o corpo da menina no lixo. Segundo a polícia, o homem que aparece na gravação é o marceneiro Jonas Marcolino da Silva, que confessou o crime.
Ao ser preso, o suspeito chegou a falar em suicídio. "Agora eu quero morrer. Usei drogas e bebi muito e quando eu bebo fico muito perturbado. Estava alterado e nervoso e não lembro de muita coisa. O que fiz foi uma maldade", contou ele na delegacia.
As imagens mostram o acusado puxando um carrinho de rolimã com um um isopor. Depois, ele abre a caixa, retira o corpo e o joga no lixo. A vítima foi encontrada morta na segunda-feira (1º), na Gamboa, no Centro da cidade.
Estupro e homicídio
Segundo a polícia, ele seria indiciado por estupro de vulnerável e homicídio duplamente qualificado por motivo fútil, cujas penas podem chegar a 45 anos de prisão, segundo o delegado Felipe Ettore, titular da Delegacia de Homicídios (DH) do Rio. Ele foi preso na manhã de terça-feira (2).
Segundo a polícia, ele seria indiciado por estupro de vulnerável e homicídio duplamente qualificado por motivo fútil, cujas penas podem chegar a 45 anos de prisão, segundo o delegado Felipe Ettore, titular da Delegacia de Homicídios (DH) do Rio. Ele foi preso na manhã de terça-feira (2).
Agentes da DH e policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia) chegaram ao acusado com a ajuda de moradores. O homem, que trabalhava como marceneiro e morava em um quarto alugado no Morro da Providência, no Centro da cidade, tinha voltado à residência na terça, quando foi denunciado por moradores aos policiais que estavam fazendo diligências no local.
De acordo com a polícia, ao ser preso, o marceneiro disse que aliciou a menina com R$ 20 e a levou para seu quarto. Ele disse ainda que a matou porque ela gritou.
Criança desapareceu no fim de outubroA menina era moradora do Morro da Providência, no Centro, área vizinha ao local onde o corpo foi encontrado. Segundo Thaideth Duarte, subcomandante da Unidade de Polícia Pacificadora da Providência, a menina estaria desaparecida desde a noite de domingo (31). Ela teria ido à uma festa com os pais na Rua Barão Félix, nas proximidades da comunidade da Providência, quando saiu para andar de bicicleta e sumiu. Apesar do desaparecimento, os pais não teriam feito qualquer comunicado à polícia.
A assessoria da UPP informou que a região onde a menina desapareceu não faz parte da área de atuação da unidade da Providência. Mesmo assim, nenhum órgão policial foi avisado sobre o desaparecimento, ainda segundo a assessoria.
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